terça-feira, 3 de maio de 2011

SHOW Ponto de Partida

Quero convidar a todos que gostam de música brasileira para assistirem ao show que farei dia 17/05 às 20:00h no restaurante Salsa e Cebolinha, Av. Gomes Freire, 517, Lapa.

Nesse show estarei acompanhado por Rubens Pavuna, Daniel Porto (piu-piu) nas percussões e vocais e Edson Matos nas flautas e vocais.
O show será bem temperado com momentos quentes e dançantes além de um momento especial para os românticos.

Nesse show estou trazendo para a Lapa uma grande novidade que é o Cateretê e o Batuque de Umbigada, ritmos que inspiraram meu trabalho desde o início, também tocaremos Baião, Samba, Forró, Ciranda e Maracatu, numa mistura que promete não deixar ninguém parado

Lembrando a vocês que o Salsa tem uma grande variedade de deliciosos pratos para quem aprecia a boa cozinha, então tá espero todo mundo lá,  um grande abraço!!!

paulinho du carmo

terça-feira, 26 de abril de 2011

O que é Catira, Cateretê?


cateretê é uma dança rural brasileira conhecida desde eras remotas. Se o nome é tupi a dança apresenta características africanas. Dança-se em duas filas, uma de homens e outra de mulheres, que evolucionam uns diante dos outros ao som de palmas e bate-pés, sendo o acompanhamento constituído por duas violas. Os violeiros cantam no intervalo da dança e dirigem as evoluções do bailado.
Segundo opinião corrente, a dança é de origem ameríndia, dos povos ameríndios tendo sido aproveitada pelo padre Anchieta (1534-1597) nas festas católicas da catequese. Não há, porém, nenhuma descrição coreográfica de tal cateretê primitivo. As primeiras ligeiras referências a ele datam do fim do século XIX. As descrições minuciosas são todas recentes. A dança se executa sempre em fileiras formadas por homens e mulheres, que se colocam, homens de um lado, mulheres de outro.
caipira paulista considera que "todas as danças são invenção diabólica exceto o cateretê, porque esta foi abençoada e até praticada por Jesus, quando em sua peregrinação histórica". Para Mário de Andrade, esta superstição é uma sobrevivência histórica. Os jesuítas, no afã de retirar os índios e primeiros mestiços de suas práticas pagãs (sempre coreográficas), teriam enegrecido as danças ameríndias com o anátema divino. Menos o cateretê, que adotaram, substituindo-lhe os textos pagãos por outros católicos em tupi.
Os compositores urbanos de música popular adotaram por vezes o ritmo do cateretê nas suas produções tanto vocais como instrumentais, conservando até mesmo o nome como indicativo do gênero.

A raiz do cd Ponto de Partida

Tudo começou lá em Rio Claro, no interior de SP, depois de assistir a uma apresentação de Chico Science e Nação Zumbi num documentário da MTV, as coisas mudaram. Resolvi aceitar o conselho de Chico "pegue o que você tem na sua região e misture com aquilo que você gosta de fazer e produza um som próprio, seu, com a sua cara!


A partir daí comecei a pesquisar sons de Rio Claro e região, descobri o Catira com o grupo Catira Brasil e o Batuque de Umbigada com o grupo Tambor do Congo, ambos em atividade. Fui seduzido por esses grupos que tem batidas muito características e fortes, em suas canções , o relato do dia a dia, suas experiências no trabalho, na lavoura e na organização de suas comunidades.


Notei então uma grande semelhança entre Catira e Baião, Batuque de Umbigada e Samba, depois disso não parei mais, me aproximei desses grupos, viajamos uma época juntos e trocamos experiências não só musicais, mas de vida, aprendi muita coisa convivendo com pessoas maravilhosas que encontraram na simplicidade da poesia e da música uma maneira única e simples de se comunicar.


É a força dos povos do interior, da sua música e da sua cultura.


abs!!!  paulinho du carmo.









release paulinho du carmo

Release


Paulinho du Carmo


Paulinho du Carmo, (42), é paulistano, mas foi no interior de São Paulo, em Rio Claro, que teve seus primeiros contatos com a música. É filho de pais alagoanos.
Começou sua carreira aos 18 anos cantando em bares, estudou teoria musical, clarinete e saxofone no conservatório de Tatuí (SP), também estudou guitarra e é autodidata no violão.
Nas décadas de 80 e 90 fez shows em bares na noite paulista, foi integrante da Banda Buffalo, cantando country rock, música de raiz e catira, com a Buffalo viajou por vários estados brasileiros e participou de alguns programas de televisão. No final dos anos 90, influenciado pelo movimento Mangue Beat, passou a experimentar uma nova sonoridade misturando a batida do Catira – música raiz desenvolvida em Rio Claro ao rock, ciranda, samba, baião, forró e batuque de umbigada.
Fundou a banda Facamolada gravando seu primeiro cd independente entre novembro de 2000 a Abril de 2001, tendo como maior referência a mpb e as batidas regionais. Nesse mesmo ano o Facamolada juntamente com o grupo Catira Brasil, se apresentou no programa Ultrasom MTV onde tocaram a música "O Tambu" uma mistura de baião, catira e rock.
Depois de anos de experiência musical veio para o Rio de Janeiro em Maio de 2001. Trabalhou com Rômulo Gomes, baixista de Maria Bethânia, na época produziram um cd de músicas inéditas que não chegou a ser lançado.
Durante esses anos tem feito shows em bares e festas de Niterói e Rio de Janeiro além de desenvolver trabalho com música na educação infantil.
Em 2009 iniciou uma parceria com o renomado baixista e produtor Arthur Maia o que resultaria no seu primeiro álbum chamado “Ponto de Partida” lançado em julho de 2010 pelo selo Niterói Discos, o álbum contém 9 faixas inéditas e Du Carmo assina a todas.
A produção musical desse trabalho foi de Arthur Maia, contando com as participações de Carlos Malta, Durval Pereira, Inácio Rios, Sergio Chiavazzoli, Vitor Farias, Heber Ribeiro entre outros, a mixagem e masterização são de Vitor Farias.
 Paulinho du Carmo mostra suas influências no álbum Ponto de Partida, buscando o equilíbrio necessário para navegar entre ritmos regionais e a música pop, com brasilidade, neste álbum também mostra seu lado romântico com a balada “O Seu Amor” além de uma faixa instrumental.


Contatos: (21) 9613-9115 / 2622-3532
facebook: paulinho du carmo